A verdade é que este texto é realmente sobre uns dias que tirei do trabalho, no final de outubro porque, na verdade, tenho muitas saudades de descansar e não ter nada para fazer. Voltando às mini-férias que fiz… Decidi visitar Madrid para rever a cidade e pessoas de quem gosto muito, para além de comer muito (e bem).
Tudo isto aconteceu mas, como seria de esperar, a vida dos pequenitos não é fácil. Fui para Madrid de avião. Para além de um voo mega atrasado, o primeiro e verdadeiro drama começou quando entrei no avião.
Um avião claramente pequeno, mas, para mim, parecia um Airbus A380 (para os leigos, o maior avião comercial do mundo. Vá, aguardo agradecimentos nos comentários).
Comecei por não conseguir pôr a minha mala na cabine, depois de uma luta inglória entre casacos, encontrões e alguns saltinhos pouco eficazes, um senhor inglês de 1,90m (vá, não tanto mas era quase) riu-se para mim, largou o iPhone e o livro sobre um tema técnico qualquer e ajudou-me.
Se este fosse o pior estava tudo bem, mas em Madrid começou a verdadeira e derradeira aventura. Para começar, os madrilenos são todos de altos para cima, e eu sou claramente muito baixa para poder confraternizar no meu inútil espanhol.
Madrid não é um país de pessoas pequenas. Isso e os aviões!
Isto seria perfeitamente normal e compreensível, no entanto, tudo em Madrid é extraordinariamente grande, exagerado e claro… alto! As lojas, os sítios e as pessoas localizam-se todas em espaços altos e enormes, onde nada é pensado para pessoas minúsculas. Na verdade, os gnomos apenas se sentem insignificantes e torna-se impossível fazer seja o que for sem a ajuda do eterno bom amigo “normie”.
Vais a um restaurante e as cadeiras tem todas 1,50m para cima, vais a uma loja e as estantes são todas inacessíveis, andas na rua e as passadeiras são demasiado compridas para conseguires atravessar em tempo útil.
A conclusão que retiro desta viagem? Madrid não é um país de pessoas pequenas. Isso e os aviões!
#PerksFunSized 