Episódio 18: #PerkXmas – Haverá sempre um Pai Natal em nós. Ho! ho! ho!

Se estão a ver isto no dia 25 de dezembro ao final do dia… Feliz Natal para vocês! Obrigada por cederem um bocadinho do vosso tempo ao ler o novo episódio do #PerkXmas.

Se estão a ler isto depois, espero que tenham tido dias incríveis juntos dos vossos entes queridos, a enfardar comidinha da boa que é o que se quer nesta altura. 😉

Cada vez menos sinto o espírito natalício, pelo menos, com a intensidade com que vivia em criança. Sempre achei que o Natal era um momento de família e união entre todos (coisas de ex-emigrante que via isto das férias de Natal como um momento para ver as pessoas de quem mais gosta). Mas, em contra partida, acredito que o Natal é feito para as crianças.

Lembro-me de ser muito pequenina (ainda mais do que sou agora 😂) e de haver um Natal em que passamos longe de toda a família, sem ser os meus pais e irmão. A tradição manteve-se em todo o seu esplendor, inclusive na altura em que chega o Pai Natal. Mas… os meus pais deram-se ao trabalho de deixar um chapéu de Natal caído na varanda, como se o Pai Natal se tivesse esquecido dele, e algumas artimanhas para parecer que o bendito do homem andou lá por casa. Adorei – adorei porque acreditei mesmo que pudesse ser verdade, que o senhor d o fato vermelho (obrigada Coca-Cola!) tinha entrado lá em casa para deixar os presentinhos para todos.

Eu bem sei que as crianças já são (muito) mimadas durante todo o ano, com a ideia da magia, de serem especiais e únicos, mas ao Natal (pelo menos, na minha família pouco ou nada católica) a imagem que mais importa é a figura fraternal e amorosa do Pai Natal (talvez o único adulto estranho que os nossos pais nos deixem chegar perto, até ao ponto de nos colocarem no seu colo, aliciados pela sua magia).

Eu acho que sempre acreditei no Pai Natal. Aliás, nem sei bem qual foi o momento em que, supostamente, “deixei de acreditar” nele, talvez por ter sempre alguma criança na família que ainda acreditava no Pai Natal e, por isso, nunca quis perder a magia desta celebração (cada vez menos católico-cenas). Muito envolvida nesta fachada de “ter de acreditar”, acabei por nunca deixar verdadeiramente de o fazer.

Talvez por isso me entusiasme tanto em ver os mais pequenos a abrir os presentes, ou faça uma verdadeira festa cada vez que alguém recebe uma prenda, ou ainda dedicar-me a arranjar miminhos para aqueles que verdadeiramente gosto e deliciar-me ao saber que gostaram daquilo que preparei para cada um.

Por isso, quando me perguntam se ainda acredito no Pai Natal, a resposta é sim. Mais do que acreditar no Pai Natal, acredito mesmo na figura que ele transmite e na mensagem que passa – na magia, na partilha, na união, no amor ao próximo e na família, e principalmente, pelas crianças.

O Pai Natal está em cada um de nós, por isso… A resposta será sempre ‘sim’ – ainda acredito no Pai Natal.

Até ao próximo episódio!
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Episódio 17: #PerkXmas – Como montar uma árvore é como escalar uma montanha

Bem-vindos ao primeiro episódio do #PerkXmas, os episódios que vão sair até ao dia de Natal com histórias e memórias aqui da pequenita. Aventurem-se e, acima de tudo, divirtam-se!

Chegaram as idas atarefadas ao shopping para comprar os miminhos para aqueles que mais gostamos e para o amigo secreto (sempre uma boa surpresa!), as luzes, as cores e, claro, toda a decoração alusiva à época natalícia.

Lembro-me da cerimónia que era montar uma árvore de Natal.

Em minha casa, desde sempre,a árvore de Natal tinha de estar carregadinha de luzes de mil cores (onde metade nunca funcionava, lógico), com bolas e enfeites de décadas diferentes e fitas das mais variadas tonalidades. Não importava muito onde se colocavam as coisas, aliás quanto mais coisas tivesse melhor, o que valia era a cor e a variedade da decoração! Bem tradicional e cultural.

Na casa dos meus tios e avós, a árvore durante muito tempo era um pinheiro natural e isso implicava irmos buscar ao sítio (do costume) e escolher aquela que teria as proporções certas, o tamanho perfeito e que serviria como tela para as cores daquele ano. Agora pensem transportá-lo num Mini Clássico? É tão hilariante como podem estar a imaginar.

Depois do Pantone seleccionado, após todo um processo de decisão, seguia-se todo um trabalho de engenharia para perceber onde se ia colocar cada bola ou medir ao centímetro cada bocadinho de luz para garantir um trabalho exímio digno de um prémio Nobel de melhor árvore de Natal, se isso existisse.

Já mais velha, e numa altura em que já ligava menos ao Natal, acabei a iluminar uma planta e pôr uma decoração natalícia espalhada pela casa para dar mais ânimo e ver se entrava no espírito da coisa.

Felizmente tive várias experiências diferentes mas que, em momento algum, não diminuíram o meu entusiasmo na altura de montar a árvore de Natal. Com a idade a magia foi-se perdendo, mas não há nada mais bonito do que ver uma casa cheia de cor e brilho (nem quero imaginar a conta da eletricidade no final do mês 😱).

Ainda assim, a memória mais bonita que tenho de todo o processo das árvores de Natal é o momento em que se coloca a estrela no topo da nossa obra-prima. É um momento de realização maravilhoso e faz-nos sentir extremamente satisfeitos com a escultura que vai estar de pé, pelo menos, no próximo mês em nossa casa.

Ou pelo menos… é assim que acredito que as pessoas se sentem, pois eu nunca consegui colocar o raio da estrela lá em cima, nem com um escadote, por mais que me esforce. Mas nunca é demais sonhar!

Até ao próximo episódio!
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